Rindo à toa

Já dizia o grupo Falamansa (que eu adoro): “Não que a vida esteja assim tão boa, mas um sorriso ajuda a melhorar”.

Voltando àquele papo de que sou e gosto de gente sorridente. Eu sei que ultimamente os dias não estão felizes como costumavam ser. O mundo está dodói e a gente junto com ele, né? Não é fácil assistir e participar disso. E lá vem o Falamansa aconselhando de novo: “já não pergunto se isso tudo é certo, uso esse tempo pra recomeçar”. Ainda assim, tem dia que a gente encontra dificuldade em achar um motivo para sorrir. Mas aí eu lembro que sorrir não necessariamente significa estar feliz e se a gente atrai o que transmite, talvez sorrir, ainda que sem motivo, possa ajudar a de fato lembrar da sensação. Ás vezes, a gente quer que as coisas aconteçam para nos deixar feliz. Mas talvez as coisas só vão acontecer se ou quando a gente estiver feliz.

Contraditório né? Eu sei. Eu adoro uma contradição rs. Me faz ficar matutando, às vezes até me irrito, mas gosto. Acho que é isso que torna nossa espécie tão especial. E quanto mais eu penso e analiso a humanidade, mais eu vejo que a gente é o serzinho mais complexo e paradoxo que existe nesse mundo. Mas se até agora eu não descobri como funcionam as causas e consequências de ordem direta na vida, eu sigo jogando conforme o que me é oferecido. Se existe um motivo para sorrir eu sorrio e se não existe eu sorrio mesmo assim. Só sorrir já me faz bem. E vai que minha simpatia amolece um pouco a vida e ela resolve me retribuir com o bendito do motivo.

O ser humano tem fixação com essa história de motivo, né? Não estou julgando não, também sou assim, viu? Vai ver um dia a gente aprende que na verdade não precisa de motivo nenhum e, quando não há perturbação do equilíbrio, a felicidade é um estado natural, se a gente permitir que seja.

_{Um pouquinho de Rindo à toa e Xote dos milagres. Deu vontade de ouvir o Xote da alegria também. Eita que agora me empolguei, vou ter que desligar o PC e ir dançar um pouquinho rs} 😉

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