Der Mensch kann zwar tun, was er will,
aber er kann nicht wollen, was er will.
Arthur Schopenhauer
Muito se fala sobre a tal da liberdade. Não há quem não a deseje. Desde crianças aprendemos a noção do que é ou não ser livre, nem que seja por querer comer um doce antes do jantar. Crescemos e continuamos a perseguindo incansavelmente, mas até onde realmente existe o livre arbítrio do querer?
Você já se apaixonou? Você já se endividou? Você já perdeu alguém? Você já ficou doente?
Não há como evitar que essas coisas aconteçam, assim como não dá para evitar os sentimentos que vem com essas situações. O que você, não só pode, como deve é escolher a melhor maneira para lidar com eles. Concorda que existem milhares de possibilidades de se sair do ponto A e chegar ao ponto B? Às vezes, o apaixonado não acha que deve ficar com a pessoa por quem se apaixonou e então ele contorna seu caminho para superar e seguir em frente, o que não muda o fato de que ele se apaixonou em algum momento.
A liberdade genuína é uma ilusão, seus sentimentos nascem de acordo com as situações em que a vida te coloca. Ou por decisões e influências de terceiros ao seu redor, ou por ocorrências naturais da própria vida mesmo. Mas essa ilusão pode ser uma ilusão doce, se assim você desejar. Lembra daquele papinho do departamento de RH sobre resiliência? É mais ou menos por aí, você aprende a se adaptar e a dançar conforme a música para contornar seu caminho e chegar onde almeja.
Somos seres racionais e a grande vantagem sobre isso é que sempre teremos a opção da escolha. Não dá para escolher não sentir, mas você sempre pode escolher o que fazer em relação ao que você sente.
A luta pela liberdade, por menor que ela seja, acaba sendo um ato de resistência. De fato, liberdade genuína não existe. Mas temos a possibilidade de fazer escolhas conscientes com nossa liberdade de pensamento. Adorei o texto, Gabi. Beijoss 🌻
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Com certeza, Nic!
Obrigada, beijos 💋🌺💞
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Interesante, reflexivo y debatible. Gracias por eso en tu texto, Gaby…
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Gracias, Alejandro 🙂 🌺💞
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Muito boa esta reflexão, eu sempre penso que nossas escolhas (e até paixoões) ocorrem de acordo com a melhor opção disponível no momento. Pode ser uma análise fria, entretanto, com tanta gente por aí no mundo, não seria estranho demais que por exemplo você diga que a pessoa da sua vida está na mesma cidade que a sua? Não poderia talvez estar em outro país ou estado? Para outras coisas, como empregos ou até a profissão que você escolhe é até um pouco mais fácil para ir para outros cantos, mas quantos estão dispostos a sair de sua zona de conforto e partir para o desconhecido? Mais uma vez, a melhor opção disponível pode ser ao redor do seu bairro, pois assim você desejou por ser mais cômodo. Creio que pndemos até não escolher nos apaixonarmos ou contrair uma doença, mas as circunstâncias em que estamos inseridos interferem nestas coisas não planejadas. um forte abraço e ótima semana!
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Concordo com você, a comodidade pode nos fazer perder boas oportunidades. Tanta gente que vive insatisfeita por aí e continuam na mesma por medo de sair da zona de conforto. Acredito que até essa seja uma das razões para eu gostar tanto de conhecer novos lugares, culturas e pessoas. O mundo é grande demais para nos contentarmos apenas com limitadas opções. E ainda, acho que conhecer mais coisas, também pode nos mostrar que aquilo que mais queremos é relmente aquilo que já tínhamos (nunca se sabe, não é?).
Grande abraço, querido!
Ótima semana para você também 🌺💞
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Concordo que ninguém é inteiramente livre, mas o grau de liberdade que se tem (ou não) faz uma enorme diferença.
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Com certeza, quando não se tem liberdade nem para lidar com os próprios sentimentos eu diria que é o mesmo que viver em uma prisão.
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That’s fascinating
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Thank you 😊🌺
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Nunca parei e pensei a respeito da liberdade… mas, eu acredito na liberdade de escolhas. Para onde ir, com quem ir ou o que fazer. No fundo é disso que a vida se trata (opinião minha, é claro).
A partir do momento que algo ou alguém se sente a vontade de interferir e eu permito, consciente ou não, abro mão da minha liberdade.
Quanto aos sentimentos, de certa forma, damos a eles a liberdade de existirem. Raiva é um dos sentimentos mais intensos que gritam por dentro e é preciso aprender a lidar com ela ou nos tornamos reféns disso. O ódio então… nesse nosso contemporâneo está a solta e fora de controle. Mas outros sentimentos, curiosamente, estão escassos e domados. Foram deixados de lado porque as pessoas preferem a força do ódio ao outro, a imposição do que consideram como certo ou errado. E lá vai o dedo em riste. O outro ser livre para ser como quiser, incomoda e é preciso conte-lo. Frear as ações e cessar todos os movimentos, usando como exemplo para que outros compreendam o caminho certo.
A liberdade é um perigo para muitas pessoas mas, para mim, é uma lembrança de que a vida é minha e eu sou responsável por ela. Assim como você é com a sua e não tenho o direito de lhe dizer qual melhor caminho a seguir… a base da liberdade é o respeito!
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Concordo muito, Lunna! E acho muito triste que haja tanta dificuldade por aí de respeitar e entender o outro, ainda temos muito a evoluir enquanto sociedade.
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α∂σяєι єѕтє αятιgσ. мυιтσ вєм ρєиѕα∂σ є єѕ¢яιтσ.
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Muito obrigada 🙂
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